sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Eu usei três pontes Frateschi em linha para compor um visual mais bonito.
Mais no alto, uma ponte treliçada também da Frateschi



Chegou a vez das pontes, eu fiz pilares parecidos com
uns que eu vi na maquete do José Luiz Segismundo.

As pontes da Frateschi eu retirei os trilhos rígidos
e coloquei o flexível, tornando
uma peça só.



A maquete com boa parte dos trilhos assentados.



Parte do traçado já esta com a base de cortiça colada.



Fiz a maquete no sistema aberto, usando
compensado somente onde iriam passar os trilhos.


Hora de distribuir os trilhos, definir o traçado, mesmo que bem estudado na hora de
assentar os trilhos aparecem os problemas.

A parte de baixo ficou bem limpa, sem muitos pés e travessas
para não dificultar o trabalho na hora de passar a fiação.


Nota se que são sarrafos reutilizados
Com a madeira reciclada, eu comecei a construção da estrutura.


Utilizei pés de apoio somente no lado interno da maquete, na parte que fica encostado na parede, foi parafusado direto sem pés de apoio.
Depois de desmanchar vários caixotes de madeira, eu pude começar a tão esperada maquete.

Construção de minha maquete

Depois de muito tempo planejando e negociando um espaço para construir uma maquete ferroviária, eu sai a campo a procura de materiais para a estrutura.
Como a madeira esta muito cara eu resolvi usar madeira de descarte, que iriam para o lixo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Outra figura que não falta em eventos como este, é meu amigo Luciano Marcassa, da cidade de Bebedouro.


4º ENCONTRO DE FERROMODELISMO DE BAURU

Os carros de passageiro estavam lotados em todas as viagens.


4º ENCONTRO DE FERROMODELISMO DE BAURU

Algo que chamou a atenção do publico presente, foi o passeio de trem, puxado por uma locomotiva a vapor.


4º ENCONTRO DE FERROMODELISMO DE BAURU

Com varias maquetes de qualidade para quem é apaixonado por trens.


4º ENCONTRO DE FERROMODELISMO DE BAURU

Contou com uma exposição de fotos antigas da cidade de Bauru.

CASA CHEIA

Como sempre, o local do evento estava lotado


4º ENCONTRO DE FERROMODELISMO DE BAURU

Eu e meu amigo Boaventura, ferroviário aposentado e Cezarino, ferroviario licenciado, estivemos em Bauru no último encontro para rever os amigos e matar saudades da velha Maria Fumaça.


domingo, 6 de março de 2011

O trabalho de João do Trem em Castilho-SP

Na falta de investimentos em ferrovias temos que nos contentar com as miniatura fabricadas artesanalmente por amantes dos trens

sexta-feira, 4 de março de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Matéria do Jornal Folha da Região

Buscamos pessoas que gostem do hobby

Se você pratica o ferreomodelismo nos procure

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Um pouco de História
Matéria publicada no Jornal Folha da Região no ano de 2008
Já mostra o trabalho que a muitos anos trilhamos em defesa da preservação
do património ferroviário que faz parte de nossa historia
Jorge Napoleão Xavier
Sexta-feira - 25/01/2008 - 03h01

Jorge Napoleão Xavier é advogado, professor de Direito no Unitoledo e membro do IBCCrim. Jornalista, escreve neste espaço às sextas-feiras, como colaborador da Folha da Região.


`Furtada´


O jovem José Fernando Bacelar trabalha com modelismo ferroviário: é apaixonado pelos trens, locomotivas, vagões, trilhos, dormentes, tirefonds. Não se conforma com o menosprezo com que o governo federal, desde FHC, trata a rede ferroviária do País, um arremedo ridículo do que outrora foi a partir da coragem empreendedora do Visconde de Mauá.

Para quem não sabe ou não se lembra, o gaúcho Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, ou Barão de Mauá, ficou órfão de pai aos cinco anos. No Rio de Janeiro, aos 11 anos, já trabalhava como contínuo, aos 15, era o empregado de confiança do patrão. Aos 23, já era sócio da firma escocesa onde trabalhava. Aos 27 anos, viajou até a Inglaterra, visitando fábricas, fundições de ferro e muitos empreendimentos comerciais importantes. Industrial, banqueiro, político e diplomata: símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século 19. Iniciou os negócios com uma fabriqueta de navios em Niterói.

Em um ano, detinha a maior indústria do País, com mais de mil operários, e produzia navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água. Organizou companhias de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas; em 1852, implanta a primeira ferrovia brasileira, entre Petrópolis e Rio de Janeiro, e uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro, em 1854. Dois anos depois, inaugura o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do País, entre Petrópolis e Juiz de Fora. Em sociedade com ingleses e cafeicultores paulistas, participa da construção da Recife and São Francisco Railway Company; da ferrovia dom Pedro II (atual Central do Brasil) e da São Paulo Railway (hoje Santos-Jundiaí). Inicia a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e é responsável pela instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa. Fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia., com filiais em várias capitais brasileiras e em Londres, Nova Iorque, Buenos Aires e Montevidéu. Estava muito rico aos 40 anos, mas faliu: faleceu em Petrópolis, em 21 de outubro de 1889.

Bem: com a interferência do ex-gerente de banco e hoje gráfico Clarindo Ferreira, bom humor constante, dono de um enorme coração e pai do expert em cirurgia das mãos, o médico Pedro Paulo, José Fernando trouxe a Arquivo um exemplar do periódico organizado por Edson Vilaça de Oliveira Júnior, que esmiúça a trajetória das ferrovias brasileiras, transcrevendo trecho do livro "História de Uberaba", de 1974, de autoria de José Mendonça, da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Diz José Mendonça que um fato sempre lhe chamou a atenção por tratar-se de um capítulo constrangedor para Uberaba. Abre aspas: "A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, uma das mais importantes vias férreas do País, que faz a riqueza e o progresso do Noroeste Paulista, deveria ter sido construída a partir de Uberaba, rumo a Coxim, no Estado do Mato Grosso. Denominar-se-ia Estrada de Ferro Uberaba-Coxim. Contou Carlos Batista Machado que chegaram a ser feitos os estudos e a localização da estrada.

Veio a Uberaba uma brilhante comissão de engenheiros, notando-se entre eles o dr. Paulo Souza (chefe), que trouxe uma carta de Bento Quirino ao referido sr. Carlos Batista Machado, solicitando-lhe seu apoio e seu auxílio para a comissão, e, particularmente, para o portador. Carlos Machado forneceu-lhe um 'guleiro', que atendia por 'Tonico Mensagem'.

Mas a política nos fez perder a estrada.

Rodrigues Alves, na presidência da República, comprometeu-se com o Governo de Minas a eleger Afonso Pena como seu sucessor, desde que a estrada de ferro para Mato Grosso se construísse no Estado de São Paulo. Houve a troca, e a Noroeste é hoje uma das mais poderosas alavancas do admirável progresso de São Paulo". Fecha aspas.

Araçatuba, pelo que afirma José Mendonça, por pouco, muito pouco, quase não nascia em 1908: não se tinha até agora qualquer conhecimento de que a famosa NOB, que deu berço e raízes à cidade e tornou-se realmente o orgulho destes rincões das beiras do Paraná, foi "furtada" de Minas Gerais no começo do século 20.

Pena que a alavanca Estrada de Ferro Noroeste do Brasil de que fala com tanto entusiasmo o escritor mineiro, já não mais exista como dantes: é realmente uma caricatura daquilo que foi.

Continua a tua luta, Zé Fernando: quem sabe um dia a Maria Fumaça volta para realegrar a meninada e alavancar outra vez o "passo à frente" de que falava o Marechal Cândido Rondon?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Em minhas andanças, passei por Birigui, na casa do meu amigo Carlos Roberto e tirei algumas fotos que passo para o amantes do ferreomodelismo.
Eu conheço Carlos de vários anos, ele me ajudou muito quando eu estava iniciando no ferreomodelismo, sendo um dos primeiros amigos que conquistei através do ferreomodelismo.
O Carlos construiu uma maquete bem diferente das tradicionais que são construídas de madeira,
ele construiu uma sobre uma laje de concreto, sobre pilares fixos na varanda de sua casa em Birigui
Este é o Carlos, ferreomodelista da cidade vizinha de Birigui

A maquete do Carlos esta em reforma, em breve voltara a funcionar e eu vou tentar fazer um vídeo para mostrar para todos ferreomodelistas.
Um pátio com inúmeras opções de tráfego

Maquete do Carlos de Birigui
Estação secundaria da maquete do Carlos.
Uma maquete com muitas linhas e ramais.

Maquete do Carlos de Birigui.

Uma maquete diferente, construída sobre uma laje de concreto em uma área coberta mas aberta dos lados.
Vista parcial da maquete do Carlos de Birigui , estação da Comp. Paulista

O Carlos é apaixonado pelos trens de passageiro da antiga CP